O USO DO COMPUTADOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Os computadores nas escolas significaram uma mudança de postura em relação ao processo de ensino aprendizagem, mas precisamos utilizá-los de forma consciente e planejada. São ferramentas cada vez mais úteis no processo de ensino, mas exigem do professor uma preparação e atualização, já que nem todos nós fomos capacitados para utilização das tecnologias em nossos cursos de licenciaturas. O computador na educação tem o intuito de fornecer aos professores as ferramentas para motivar os alunos e ajudá-los a produzir seu conhecimento, ampliando novas possibilidades pedagógicas.
É irreversível o processo de informatização das escolas que atinge o Brasil e a rapidez com que caminha. Precisamos ter a responsabilidade de nos preocupar em oferecer a melhor preparação possível para que os nossos alunos possam viver e atuar numa sociedade informatizada.
O nosso sistema de ensino é deficiente, como mostram os resultados das avaliações feitas pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), então devemos considerar que qualquer melhoria do processo de ensino aprendizagem serão bem vindos.
As possibilidades de utilização do computador são diversas, pois é um recurso que consegue reunir diversas linguagens como: som, vídeos, imagens, etc.
Na minha prática pedagógica costumo utilizar o computador além de outras mídias e é reconhecidamente muito positivo os resultados obtidos.
A inserção dos recursos tecnológicos e principalmente do computador na educação têm sido muito relevantes, mas deve ser utilizados de acordo com as necessidades e mediante planejamento. Os alunos se motivam, participam e envolvem-se mais tornando a aprendizagem mais significativa.
Acredito que o computador por si só não resolverá os problemas de aprendizagem dos alunos, mas com certeza não só mediante resultados exitosos da minha prática em sala de aula e também das experiências relatadas pelos colegas aqui no ambiente é um recurso que contribui muito para a melhoria da qualidade do ensino.

O USO DE AGENTES PEDAGÓGICOS NOS AVAs

A utilização e inserção de recursos lúdicos na educação cria um ambiente de aprendizagem motivador e prazeroso, proporcionando maior interesse e participação dos alunos, facilitando sua aprendizagem. É necessário tornar a relação entre homem e máquinas mais próxima e amigável. Estamos acostumados a interagir com outros seres humanos e com máquinas não, mas em função dos avanços tecnológicos e do uso da Inteligencia Artificial precisamos nos aproximar cada vez mais dos computadores e máquinas e “estreitar” nossas relações.
Os agentes pedagógicos são personagens animados desenvolvidos para guiar usuários (alunos), auxiliando-os no desenvolvimento de tarefas, apresentando dicas, motivando-os, promovendo situações de aprendizagem como as vistas no vídeo PAT . As principais funções dos agentes pedagógicos são; acompanhar o trabalho dos alunos, monitorando seu desenvolvimento, identificar dificuldades, auxiliar na resolução de problemas dentre outros.
O uso de personagens animados contribuirá muito e de forma positiva para as atividades de aprendizagem, uma vez que estes funcionam como guias, auxiliando os alunos e fornecendo apoio ao trabalho dos professores na realização de experimentações e atividades, que muitas vezes não são executadas ou experimentadas em razão das dificuldades de acesso ou perigos que estas demandam.
Atualmente, já podem ser vistos vários agentes virtuais interagindo com usuários na internet. Nas escolas o uso ainda não é tão difundido em razão dos altos custos para a aquisiçção de softwares com estas características.
Os agentes pedagógicos animados possuem papel comunicativo muito importante, já que facilitam a comunicação entre alunos e computadores, além da capacidade de conquistar os alunos para manterem-se atentos e motivados para a sua utilização.
Na fase de criação dos agentes pedagógicos ou personagens animados, devem ser levados em consideração alguns pontos como: a escolha de cores, perfil, fontes além de outros elementos visuais, visando torná-los mais atrativos e o aprendizado mais diversificado e interessante.
A personificação da interface da PAT ( Pedagogical And Affective Tutor) é adequada para atuar em sistemas voltados para o ensino básico, pois além de favorecer a comunicação entre usuários e máquina possui visual e aparência cativante, ou seja, desperta a afetividade computacional. O personagem do PAT usa óculos para demosntrar a intelectualidade, cabelos médios que sugerem neutralidade e equilibrio, calça jeans e blusa básica para se aproximar mais dos alunos, por seu jeito jovem de se vestir, as cores também não são fortes, chamativas nem muito apagadas e cansativos, há uma harmônia entre elas, tudo isso para motivar e estimular os alunos a utilizarem, possibilita também a opção para que o usuário possa fazer suas escolhas entre diversas disponibilizadas. É importante também que estes personagens despertem confiabilidade, credibilidade e se identifiquem com os usuários. Devem possuir vocabulário e gestos diversificados para evitar repetições e tornarem-se cansativos.Seu uso pode ser empregado também para a aprendizagem de pessoas portadoras de deficiências física.
O video “Supra Sumo da Tecnologia” mostra o Instituto de Tecnologias de Massachussetts(MIT), uma das melhores universidades americanas e a divisão especial Média Lab – um centro de estudos que desenvolve inovações tecnológicas, surgido através da parceria entre indústria e pesquisa acadêmica. É essencial o investimento em pesquisa acadêmica e importante as parcerias e colaborações para a promoção do desenvolvimento do nosso pais. No Média Lab são somados, esforços, conhecimentos e recursos em benefício da humanidade e acredito que este seja o caminho certo para avançarmos e evoluímos no desenvolvimento e difusão de tecnologias inovadoras em diversas áreas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BOCCA, E. ; JAQUES, Patrícia Augustin ; VICARI, Rosa Maria . Modelagem e Implementação da Interface para Apresentação de Comportamentos Animados e Emotivos de um Agente. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre: UFRGS, v. 1, n. 2, 2003.

JAQUES, Patrícia Augustin ; VICARI, Rosa Maria . Estado da Arte em Ambientes Inteligentes de Aprendizagem que Consideram a Afetividade do Aluno. Informática na educação, UFRGS: Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 15-38, 2005.
Disponível em :http://www.pgie.ufrgs.br/revista. Acsso em: 25 jul. 2008.

REATEGUI, Eliseo ; BOFF, Elisa ; CERON, Rafael Fernando ; VICCARI, Rosa Maria. Um Agente Animado para Ambientes de Aprendizagem Colaborativos. Revista Brasileira de Informática na Educação, Porto Alegre, RS, v. 14, n. 3, p. 27-38, 2006
REATEGUI, Eliseo ; MORAES, Marcia . Agentes Pedagógicos Animados. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 4, p. 1-10, 2006.
WILGES, Beatriz ; LUCAS, Joel Pinho ; SILVEIRA, R. A. . Um agente pedagógico animado integrado a um ambiente de ensino a distância. Renote Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 121-128, 2004.

ESTUDANTE DIGITAL

Possibilidades de texto e escrita na internet



Os avanços das tecnologias da informação e comunicação modificaram nossos comportamentos. A internet nos possibilita novas formas de escrita e leitura, nos dando novos significados de como construi o conhecimento, posssibilitando a construção coletiva onde o leitor-autor participa do processo de construção dos textos. O texto eletrônico compete com as publicações impressas e parece desestruturar as noções de autor, leitor e editor.(Chartier,1998).Há também maior disseminação dos textos e informações. Segundo Lévy (1996) não é mais o leitor que vai se deslocar diante do texto, mas é o texto que, como um caleidoscópio, vai se dobrar e se desdobrar diferentemente diante de cada leitor.

Os livos impressos são insubistituíveis, mas as possibilidades de produção de texto e escrita na internet são inúmeras e os benefícios desde que bem orientados são muitos. O texto na tela do computador requer mais rapidez e dinamismo, proporcionando acesso a inúmeras bibliotecas e informaões. Ferreiro (2000) aponta que a Internet abre, na escola, a possibilidade para que todos possam escrever e publicar. É importante que a escola acompanhe essas mudanças preparando os alunos para esta realidade de mudanças do texto e da escrita, ensinando-os a raciocinar e a ter senso crítico.

Os textos através do meio digital possuem a inserção de recursos multimídias favorecendo a leitura não-textual e extremamente criativa. A evolução da escrita na internet se dá por diversos fatores, como: a necessidade de comunicar-se com várias pessoas ao mesmo tempo, outra é a praticidade e a agilização do tempo.

CHARTIER, Roger, A aventura do livro: do leitor ao navegador.SãoPaulo:FundaçãoEditora da Unesp,1998.159p., São Paulo, Scipione, 1992,5. Ed.
FERREIRO, E. Cultura escrita e educação. PortoAlegre:Art Med.2000.
LÉVY, Pierre. O que é o Virtual. São Paulo, Editora 34. 1996.

O USO DE BLOGS NA EDUCAÇÃO

Cada vez mais educadores vêm percebendo - e valorizando - o potencial pedagógico dos blogs e de outras ferramentas disponíveis na Internet, além dos bons momentos de diversão para alunos e professores que são proporcionadas pelo recurso.Experiências bem-sucedidas não faltam para convencer aqueles que ainda não se renderam aos seus encantos."O blog traz infinitas possibilidades para a educação. Devemos incentivar seu uso, não brecá-lo", argumenta Clausia Mara Muzinatti, professora de informática do Colégio Dante Alighieri, de São Paulo (SP).
Fã do uso dos diários virtuais na educação, Clausia diz que os espaços devem ser um recurso mais explorado pelos professores, por serem de fácil utilização e, principalmente, por falarem a linguagem dos alunos."Os alunos aprovam a idéia e se sentem à vontade com a publicação de seus trabalhos na internet", acrescenta.
Democráticos, os blogs, a exemplo do MSN Spaces, inteiramente gratuito, podem e devem ser utilizados por professores como complemento ao ensino de todas as matérias, do ensino infantil ao superior. Produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos - tudo é possível por meio do blog.
Para Jarbas Novelino Barato, professor de Tecnologia Educacional do Senac-SP e autor de diversos livros na área, tudo depende da imaginação do educador na hora de propor as atividades."É um espaço muito interessante, autoral. Os alunos se sentem orgulhosos e querem realizar bons trabalhos, que sejam valorizados pelos outros. Se o professor souber aproveitar, poderá ter ótimos resultados", explica.

http://www.microsoft.com/brasil/educacao/parceiro/blogs_na_educacao.mspx

Realidade Virtual

Realidade Virtual é o universo artificial produzido pela ultra-estimulação cerebral, gerada por uma combinação de equipamentos (computadores, periféricos, projetores de imagens, sistemas sonoros e softwares), cuja função é envolver e integrar o usuário em um espaço tridimensional, possibilitando este a interagir neste novo ambiente, em tempo real, criando, assim, uma sensação de estar vivendo esta realidade.
O computador é uma ferramenta de apoio ao ensino muito importante e a cada dia vem ganhando mais espaço nos ambientes de aprendizagem, proporcionando aos alunos uma maior qualidade de ensino através dos recursos que este disponibiliza, podendo incorporar diversos elementos da realidade virtual.
Alguns ambientes de realidade virtual já estão sendo utilizados na educação, mas nós precisamos refletir sobre a forma de utilização, para que seja um recurso a mais, disponível para professores e alunos e não uma ferramenta utilizada de forma errônea, creio que o sucesso da utilização da realidade virtual nas escola será a forma que nós professores iremos empregá-la na nossa prática pedagógica junto aos alunos.
A realidade virtual possibilita maior comunicação, expressão, interação e aprendizagem, pois permite que se façam experiências com o conhecimento de forma interativa, possibilitando aos alunos imersão, envolvolvimento e interação, além de propiciar maior motivação aos usuários, permitindo que os alunos desenvolvam seu próprio ritmo de aprendizagem.
Acredito também que os equipamentos de realidades virtual são muito útéis para os portadores de deficiências, integrando-os à sociedade, permitindo que estes realizem atividades de outras formas, com a utilização de luvas especiais, capacetes virtuais, mouse ocular e outros promovendo a acessibilidade.